Danças esferográficas
esfregam minha mente compulsiva.
Discordam entre si
e pela palavra, esfrega-se uma nova imagem.
Outra imagem!
Mais imagens!
Caneta e mente compulsiva,
dança que se revela e me esconde.
Revela-me!
Ainda a imagem é um espelho,
Revela-me!
Mas ainda me contemplo desconhecida.
Em certos momentos me assusto.
Nem me acredito. Sou eu?!
Mas eu me volto.
E a dança continua...
Mas as imagens continuam nebulosas...
volto a desenhar-me.
Vocês?!
Juliana Bumbeer